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Quando Um Só Acorda, Todos Se Movem

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  "A solidão é uma ficção inventada pelo ego; a unidade é o que somos antes de qualquer escolha." “ E se, como no passado, o remédio fosse marchar lado a lado e no mesmo passo? E se as forças individuais —tão fracas e impotentes quando isoladas— se condensassem na forma de uma posição e de uma ação coletivas? Poderíamos, juntos, alcançar aquilo que nenhum homem ou mulher sonharia conquistar sozinho? Talvez... O problema, porém, é que essa convergência e essa condensação de preocupações individuais em interesses comuns —e depois em ação conjunta— constituem uma tarefa titânica, pois os problemas mais comuns dos ‘indivíduos-por-destino’ não são aditivos. Eles não se deixam somar numa ‘causa comum’. Podem ser reunidos, mas não se solidificam.” — diz Zygmunt Bauman em Modernidade Líquida — e isso me leva imediatamente a pensar em situações concretas e cotidianas. Leva-me, de maneira inexorável, à ideia de que não haveria destino como tal se não existisse uma índole huma...

O Mundo

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  O  mundo. Ah… essas duas palavras tão gastas! Comecemos por elas. O mundo — dizem — está completamente louco, e já nem sabemos se o azul que se reflete como céu é uma tela de alguma tecnologia extraterrestre ou o sorriso de um deus ressuscitado de milênios esquecidos. Este nosso mundo ameaçado por pragas, armamentos, vírus, desastres naturais, aerólitos e, para completar, alienígenas. Este mundo povoado de loucos, políticos desvairados e religiões fracassadas. Este pequeno planeta. Este mundo. Mas também um mundo que continua surpreendendo pela sua perseverança e pela teimosia quase infantil de sobreviver apesar de tudo. Apesar do aquecimento global — e, pior ainda, do aquecimento midiático sensacionalista internacional. Um mundo que sobrevive fazendo malabarismos entre uma multidão de guerras pré-fabricadas e dois bilhões de vídeos ensinando meditação em infinitas versões. Mas afinal, a que nos referimos quando dizemos “O Mundo”? Porque o mar continua ali. E as montanha...